O tempo voltou a estar de chuva. Que bom!
O ar espesso de humidade sente-se na pele, cheira-se e quase se vê.
Uma minha amiga partiu uma perna. Deve custar-lhe menos ficar em casa com este tempo.
Mas também é bom sentir a água, ouvi-la cair no telhado, vê-la
sábado, fevereiro 28, 2009
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Alumiaria
Ainda não percebi se alguma vez vou acabar de escrever este livro. Estou a escrever dois e parece-me que deveria escrever um terceiro, mais simples e mais fácil de entender. Como não preciso de dinheiro para comer e para beber, posso dar-me ao luxo de escrever o que me apetecer (tenho um trabalho que me dá prazer, além de me sustentar).
O livro talvez se chame Alumiaria e este é um dos capítulos:
(Homem não marinheiro)
O primeiro ser que vi foi uma pequena narceja amarela, debicando uns frutos numa árvore de flores. E pensei que a cidade teria uma natureza volátil como os pássaros. Mas essa ainda não era bem a verdade. A sua natureza aquática e flutuante talvez se sobrepusesse ao sonho de voar que têm todas as cidades. Esta desejava sobretudo partir através do oceano.
Fixei então os olhos num pequeno farol, que juntamente connosco se afastava da costa. Era importante levarmo-lo, para assinalarmos a nossa passagem através da imensa escuridão do universo e da incomensurável ausência de seres terrestres. Talvez fosse o farol que nos conduzia, embora se situasse (talvez por enquanto), na parte traseira da cidade, ou seja, do lado da terra. E foi assim que nos afastámos da baía que confinava com o deserto.
Graciete Nobre
O livro talvez se chame Alumiaria e este é um dos capítulos:
(Homem não marinheiro)
O primeiro ser que vi foi uma pequena narceja amarela, debicando uns frutos numa árvore de flores. E pensei que a cidade teria uma natureza volátil como os pássaros. Mas essa ainda não era bem a verdade. A sua natureza aquática e flutuante talvez se sobrepusesse ao sonho de voar que têm todas as cidades. Esta desejava sobretudo partir através do oceano.
Fixei então os olhos num pequeno farol, que juntamente connosco se afastava da costa. Era importante levarmo-lo, para assinalarmos a nossa passagem através da imensa escuridão do universo e da incomensurável ausência de seres terrestres. Talvez fosse o farol que nos conduzia, embora se situasse (talvez por enquanto), na parte traseira da cidade, ou seja, do lado da terra. E foi assim que nos afastámos da baía que confinava com o deserto.
Graciete Nobre
terça-feira, fevereiro 24, 2009
Viagens
Talvez a verdadeira viagem não seja para o exterior da terra
A verdadeira viagem talvez seja para o interior da alma
A verdadeira viagem talvez seja para o interior da alma
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
Pássaro
Com sorte, pode ser que este pássaro seja uma escrevedeira... gosto do nome e só tenho aqui uma foto de uma, que não foi tirada por mim.
Jardim-Museu Agrícola Tropical - Lisboa
Afinal deve ser uma felosa poliglota porque canta muito bem.
Não é escrevedeira mas é poliglota...
Ver aqui
Não, afinal é uma felosa musical, como se vê pela risca amarela sobre o olho. Estava só de passagem e estava adiantada no tempo: só deveria ter vindo em Março.
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
Sorte para os Escrevedoiros
Este ano de 2009 está a correr muito bem para este blogue Escrevedoiros. Já é o favorito de dois novos blogues, um no México, de que já falei e outro na Alemanha.
O que agrada às autoras são as fotografias, ao que parece.
Vamos dar uma colher de chá e visistar esses novíssimos blogues, que também têm muitas imagens.
Mein blaues Sofa
Que quer dizer o meu sofá azul e
Griselda Rosas
Ambas começaram a blogar em Janeiro, tal como eu e ambas se dedicam às belas letras e às belas artes.
Sinto-me muito grata pela preferência
O que agrada às autoras são as fotografias, ao que parece.
Vamos dar uma colher de chá e visistar esses novíssimos blogues, que também têm muitas imagens.
Mein blaues Sofa
Que quer dizer o meu sofá azul e
Griselda Rosas
Ambas começaram a blogar em Janeiro, tal como eu e ambas se dedicam às belas letras e às belas artes.
Sinto-me muito grata pela preferência
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